Confraternização 2019

Salve, Salve, cambada de “De Cesaris”, caberá a mim a ingrata missão de substituir os insubstituíveis Bruno Aleixo e Júlio Gervásio na elaboração das resenhas pós corridas.

Não tenho a pretensão de atingir a maestria dos antecessores, mas tentarei ao menos registrar nossas corridas para continuar esta tradição da Copa BH.

Vou avisando que sou um cinéfilo frustrado (aliás, visitem o Instagram “Cine Kojak”), nerd, e acho que entendo de música boa, e por isso, possivelmente poderão aparecer referências nos textos, até que eu seja demitido pela distinta comissão.

Terminado o prefácio, vamos ao que interessa.

No dia 27 de janeiro, foi realizada a confraternização anual da Copa BH, que além de oferecer um belo churrasco, serviu para abrir as atividades deste grande campeonato. Vamos lamentar as ausências, que foram muitas esse ano, mas acima de tudo ressaltar as presenças.

Como não tem corrida anterior para basear o grid, começamos com uma classificação, que acho algo sensacional. A adrenalina já começa desde o início e já fica evidente quem tem “garrafa vazia pra vender”, e ainda, esse formato gera boas recuperações, como o Marcelo “Iceman” Caldeira, que largou na última fila e chegou no pódio. Pena que minha sugestão na pesquisa não foi acatada. Mas, como diria Eddie Vedder no Pearl Jam “It’s evolution, baby”. Não adianta fugir por muito tempo. Campeonato forte e nivelado tem que ter classificação !! Sim, sim, o colunista dá alfinetada na comissão e não admite censura! Kkk

O pole position foi o Papai Ronan, já na alta desde janeiro, e ao seu lado na primeira fila, Rodrigo Drumond confirmando o bom ritmo apresentado em 2018. Na segunda fila , o super constante Leandro Gomes e o agora residente no RBC, Mauro Cezar. Este adotou a receita do Adalberto, e está correndo 74 campeonatos e agora dividem alojamento no kartódromo.

Antes da largada, primeira novidade, uma nova estratégia em busca da vitória que se resume a deixar seus concorrentes tostarem 10 minutos no sol. Ideia da mente diabólica do Luís “Tim Maia”.

Segunda novidade, a largada lançada em fila dupla, sem nenhuma ocorrência, claro que o número de karts colaborou, mas fica o bom índício. Acredito que respeitando o espaço do “De Cesaris” ao lado, vai funcionar e assim, ninguém largará meia pista atrás, lá no toba da cobra.

Iniciada a peleja, o pole Ronan deu uma cochilada e perdeu algumas posições, mas foi só pra dar emoção. O camarada estava naqueles dias, e num ritmo muito forte se recuperou e venceu a prova e foi bebemorar com um bom churrasco.

Mas prova da Copa BH é igual clássico de futebol, tem que ter polêmica. Drumond vinha bem na prova mas sofreu um toque que deixou o camarada sedento por uma breja para esfriar a cabeça. O mais legal foi que ao esbravejar contra o fiscal ele tirou o pé achando que era a última volta, e quase perdeu mais 3 posições, para Kojak, Tumati e Gervásio que vinham atrás se divertindo durante toda a prova numa tríplice disputa por #@%&* nenhuma.

Terceira novidade, o novo e belo macacão do Rodrigo Roide, que ele fez questão de levar pra passear na grama do RBC.

Fim de prova, o pódio ficou com Ronan Papai, Leandro Gomes, Mauro Cezar, Leandro Lélis e Marcelo Caldeira

E foi assim…

Dia 7 de fevereiro teremos a primeira etapa, com direito a classificação e a nova largada com mais de 30 karts possivelmente. Além do retorno dos que não foram, como Estevão (campeão 2011), Bruno “Button” Scopim (campeão 2016), Israel Salmen (campeão 2017) e teremos algumas estreias. 2019 promete muito. Copa BH segue crescendo…

Até lá…e como diria Kal-El : “para o alto e avante!”