Na abertura de 2020, “nevou” no sabão do RBC.

“Bem amigos da Rede Globo, estamos mais uma vez, ao vivo, direto de Melbourne na Austrália”, não, espera, isso aí é só em março. Salve, Salve, cambada de Gaston Mazzacane. Enfim, abrimos a emblemática temporada de 2020 da Copa BH de superkart. E por que emblemática mestre Kojak? Porque é a décima temporada deste campeonato amador e para chegarmos nessa marca foi necessária muita força de vontade e empenho dos organizadores. Parabéns, principalmente ao tricampeão Ronan Emediato e ao bicampeão Marcelo Caldeira, que estão nessa caminhada desde a primeira temporada em 2011. Que venham mais anos e anos de emoções, disputas e boas resenhas.

Isto posto, no dia 13 de fevereiro, o nosso comentarista de meteorologia, Jadson do Açaí (não leva pra galera nem fu…), conhecido também como “Majudson”, havia informado primeiramente, durante a tarde, que haveria pista seca na prova, mas ao fim do dia, de acordo com seus radares, uma mudança repentina na massa atmosférica devido a passagem de um ciclone pelas montanhas de Minas, traria uma forte precipitação, e assim, teríamos que encarar a água mesmo. E choveu com gosto antes da prova. Por isso, considero o número de 26 pilotos no grid algo encorajador (aos ausentes, não custa avisar). Na verdade, na hora da corrida, praticamente não choveu, porém, a pista ficou aquele “sabão” sem trilho. Molhado, mas nem tanto, seco, de jeito nenhum.

Seguindo o novo regulamento, fomos à primeira classificação do ano. Os pessimistas diziam; “Apenas os mesmos largarão nas primeiras posições”. Hélio Flintstone, P3, voltando de longa pausa na carreira, e Douglas Ferreira, P5, em evolução, mandaram um abraço. Bicalho Neves, em grande fase, fez valer seu teto branco, jogou a neve de lado e cravou uma bela pole. Ao seu lado, o Senna cover, Adalberto, mostrava que também estava bem naquela noite. Pedrolli Flintstone e Laurence da Arábia formaram a segunda fila.

Piso escorregadio, garoa intermitente, 26 karts, primeira prova. Obviamente seria difícil não haver incidentes, e eles vieram, muita gente boa de serviço rodou e com isso a corrida virou uma gangorra em boa parte do pelotão. Menos lá na frente, já que Alexandre Bicalho dominou a corrida de forma soberana. Com a pole e essa sólida vitória, a sessão “PALAVRA DO PILOTO”, não poderia ser de outra pessoa. Fala Bicalho Neves: “Eu esperava fazer uma boa classificação e consequentemente a corrida… Já que tenho tido bons desempenhos com pista molhada… Mas obter a Pole Position e a Vitória na primeira etapa, não digo que foi além das minhas expectativas, porque esse era justamente meu maior desejo nessa corrida, mas foi uma tremenda satisfação cada vez que olhava o placar e via meu tempo de volta bem abaixo dos demais… O que me deu uma tranquilidade maior para guiar o kart na primeira posição até a linha de chegada! Foi bom demais vencer a primeira Etapa do ano e obter minha primeira vitória no SK na Copa BH!”

Júlio Gervásio fez grande prova, tomou a P2 do Adalberto, mas não colheu os frutos do seu trabalho devido a uma punição. Ronan e Marcelo mantiveram suas médias em presença nos pódios. Com a punição ao Dartagnan Gervásio, o estreante Leo Oliveira, vulgo Tumulto, receberá a medalha da P5, coroando uma ótima apresentação, já que largou da P19.

Tirando alguns lances isolados, a corrida teve ótimo nível técnico e a temporada promete. Além dos integrantes do pódio, outros pilotos prometem brigar pelas primeiras posições. Anselmo Abijaude, o Hulk Sírio, não deixou o Xande Bicalho (cantor de Axé também) fazer barba, cabelo e bigode e ficou com a melhor volta. O grande Wilson Cristofani VTNC, fez valer o regulamento e levou o ponto extra de maior evolução da P11 inicial em diante. Largando da última posição, teve como resultado final a P10. E olha que se envolveu em confusão, imaginem então se tivesse tido uma corrida limpa.

Já o nobre Douglas, quando brigava pelo pódio, sofreu com uma quebra de barra de direção e teve que abandonar a prova. Coisas do esporte, mas é algo perigoso que não deveria acontecer.

Editorial : Toda mudança gera dúvida e os testes são cabíveis. Pedimos ao kartódromo naquela noite duas voltas lançadas. E isso foi feito. Porém, no traçado invertido, quando saímos dos boxes e viramos à direita, logo à frente cruzamos a linha e abrimos a primeira volta. É uma volta com pelotão embolado, estamos no adaptando ao kart ainda frio. Isto posto, no traçado invertido pediremos uma volta a mais. Para o sentido normal, a ideia original está mantida, já que temos praticamente toda a pista até abrir a volta.

Foram enviados três vídeos para análise. O Fato interessante, é que o Marco Brasil, enviou um vídeo questionando dois incidentes e em um deles relatou que achava que ele deveria ser punido, por ter rodado o Bruno Scopeta. Essa é a ideia, não estamos nos reunindo, para avacalhar a brincadeira e a noite de ninguém, esse é o espírito Marco.

Súmula da comissão :
-Diego Zina x Marco Brasil : Punição para o Diego por unanimidade. 7 posições.
-Marco Brasil x Bruno Scopim : Punição para o Marco por unanimidade. 7 posições.
-Julio Gervasio x Laurence Caldeira : Punição para o Julio por unanimidade. 7 posições.

Mais uma vez, agradecemos aos pilotos convidados dessa prova, Diego e Mauro Cezar, pela ajuda na contagem dos lastros e peso, além das analises dos vídeos durante o fim de semana.

A Copa BH levará seus Motorhomes de volta ao RBC no dia 12 de março para a 2ª etapa. Bicalho vai começar a passar o rodo? O Imediatismo ressurgirá? Dartagnan Gervásio, Tumulto, Hulk Sírio, Iceman, Senna cover, o VTNC? Quem mais? Isso você verá no próximo episódio de Spectreman…..

E como diria Kal-El : “para o alto e avante!!”

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