Pescador “esporte fino” não conta mentira e fatura a Centenária no RBC

Salve, Salve, cambada de “Zsolt Baumgartner” (procurem no Google seus “sabe-nada”). No último dia 08 de agosto a Copa BH chegou a uma expressiva marca e completou 100 etapas disputadas. É um grande feito para um campeonato amador, movido apenas pela paixão ao kartismo/automobilismo e pela vontade dos seus componentes em fazer acontecer, principalmente do “Papai” Ronan Emediato e do Marcelo “Iceman” Caldeira, que estão nessa labuta desde o início de 2011 e presentes em todas as temporadas. Nossos parabéns e agradecimentos, pois não é fácil organizar e tentar conciliar o entendimento de um tanto de “Ayrton Senna do Paraguai”.

Após a apresentação dos belos troféus centenários no briefing, o grid foi montado na pista e na primeira fila estavam Flávio “Leãocadio” e “Laurence da Arábia”. Eu tive a oportunidade de presenciar os dois conversando na garagem dos karts algo mais ou menos assim : “vamos manter nas primeiras voltas e ir embora do pelotão”. Prezados amigos, vocês tem que combinar com o restante da galera, senão não rola. RS.

Na verdade, quem passou liderando no fim da primeira volta foi ele, o mito, a lenda, Rogério “Kojak” Malaguti, o DeathStroke (essa é a vantagem de escrever a resenha), na mira do pescador esporte fino, Adriano Lima.

A estratégia articulada pelo Leocadio e pelo Laurence, na verdade foi executada por esses outros dois. E Adriano é mesmo um bom pescador, piloto paciente e cirúrgico, foi empurrando o Kojak durante algumas voltas. Quando percebeu a distância segura em relação ao grupo e que na verdade estava perdendo tempo, executou uma ultrapassagem limpa e só foi visto no pódio com o troféu de vencedor. Adriano conquistou sua primeira vitória na Copa BH e a palavra do piloto, de forma breve e sucinta, foi dele:  “No início da corrida, largando da P6, fui pra cima e fechei a primeira volta na P2. Fui junto com o Kojak por umas 4 voltas e depois fiz a ultrapassagem. E fui até o final da corrida na liderança. A meta inicial é ficar entre os 10 primeiros do campeonato.”

Modesto o pescador, pois eu sei o que ele anda guiando por aí, e acredito nele no Top5, se ele não faltar em nenhuma outra etapa.

Enquanto o pescador jogava a isca lá na frente, Kojak deu uma relaxada, baixou o nível de concentração, e permitiu que o campeão de 2016 se aproximasse, e se você ficar na mira do Bruno “Scopeta”, um abraço, caixão!! Scopim passou na sua tocada Jenson “Buttoniana” e seguiu na P2 sem sustos. Kojak Malaguti levou a P3 e ressurgiu no campeonato.

Vamos aos destaques finais : Na P4, fechou Júlio Gervásio, numa grande prova, largando da P16. Mais algumas voltas, possivelmente teria levado a P3. UFA!!

Fechando o pódio, outro ótimo resultado do menino de ouro, Mauro Ourique, que veio da P13 e vem se consolidando como mais um protagonista do campeonato. E como não falar do Papai Ronan?? O dono da melhor volta, sendo o único a andar na casa de 49 segundos, e mesmo rodando DUAS vezes, chegou na P6, vindo também lá de trás. O Imediatismo se faz presente novamente, só que desta vez passou um pouco do ponto. RS.

O título se encaminha para o Imediatismo, mas dali pra baixo é briga de foice no escuro. Vamos ver o que acontece já no próximo dia 22 em Betim!!

Editorial :  A regra é clara Galvão, o piloto participante do campeonato tem até o domingo para solicitar a análise de um lance da corrida pela comissão e pelos pilotos convidados da etapa para a finalidade. Após essa data, a comissão aguarda o envio dos vídeos. Não aparecendo material para análise, a questão é encerrada sem julgamento de mérito. O “jus experniandi” é livre!

Rodrigo Roide, realmente faltou a resenha da sua grande atuação, mas seu principal resultado chegou esses dias! Parabéns para a família e que Deus abençoe o caminho e futuro do seu herdeiro. Aguardamos seu retorno após a licença paternidade.

E como diria Kal-El : “para o alto e avante!!”