Anselmo Abijaude é o campeão da Copa BH 2020!

Salve, Salve, cambada de Romain Grosjean (acho que o Ericsson me bateu). Após 10 etapas e dois cancelamentos em virtude da pandemia, foi concluída a emblemática décima temporada da tradicional COPA BH de Superkart.

E na noite derradeira, chegamos à décima e última corrida com três pilotos com maiores chances de título. Bicalho Neves liderando e confiante, Ceceu Hulk Sírio logo atrás, dependendo apenas de seus esforços e Léo Tumulto precisando vencer e torcer por resultados ruins de seus oponentes.

Ali mais embaixo, na disputa pelos troféus do TOP5, Adalberto Senna, Kojak Deathstroke, Julio Dartagnan e Maurim (com um tiquim de esperança), iriam decidir as vagas honrosas que concediam belos troféus.

No qualy, Mancini cravou a pole. Ceceu largou em segundo e Léo tinha bom ritmo com o kart trocado e Bicalho Neves também estava logo ali. Tinha tudo para ser uma grande final.

Bom, quando aceitei ser o redator responsável das resenhas, deixei claro que não iria aceitar interferência, censura e não abriria mão da minha liberdade de opinião. Isto posto, vamos lá.

Tinha tudo para ser uma grande final, tinha…

Eu sou totalmente contra a opinião que, numa corrida final, aqueles que não estão lutando por título ou troféus, precisam de um cuidado a mais com os que lutam, como ceder espaço etc etc. Porra, temos que ter o mesmo cuidado com a corrida do colega durante toda a temporada. O camarada sai de casa, investe seu tempo e dinheiro para, na verdade, se divertir e competir na base da lealdade. Então, na final, quem não está brigando por algo no campeonato, tem todo o total direito de brigar por medalha, vitória, se superar, etc. E quem está na luta…que lute, como tem que ser em todas as corridas. Essa é a MINHA visão.

Sendo assim, estávamos no traçado 1, sentido horário e já na primeira curva começou a lama que foi até o final da ferradura. Vários pilotos já ficaram pelo caminho, incluindo um postulante ao título, “Bicalho Neves”, três postulantes aos troféus, Adalberto, Kojak e Maurim, e mais Marcelo Iceman, que está sempre em busca de bons números no seu histórico. Esse entrevero já mudou todo o panorama da corrida final e não era o que queríamos ver.

Mas não parou por aí, lá na frente, Léo Oliveira, Mancini, Ceceu e Guiboua se estranhavam, o que gerou uma batida e a quebra do kart do Tumulto. Lá se vai outro postulante ao título, que tinha problemas e ficaria fora inclusive do Top5 final. Não vou aqui levantar discussão de mérito e peço que ninguém o faça. Vi vídeos, fotos, ouvi os pilotos, aos quais tenho muito respeito e tenho muito a aprender com eles, mas, resumindo, não tem santo, nem vilão e nem bobo. Porém, para o padrão de qualidade COPA BH, isso tudo foi desnecessário e dispensável. Se você é Fanático, Chevette, Pereba ou qualquer outro, você é lá fora, dentro da Copa BH a sua equipe está descrita no site. MINHA visão vol.2.

Depois da confusão, Ceceu se consolidou, manteve o foco e o ritmo forte na ponta e venceu para levantar o caneco. Na P2 apareceu Rodrigo Drummond em ótima prova e mostrando que está voltando aos bons tempos (vamos ver o que 2021 reserva para esse histórico piloto). Júlio Gervásio fez uma prova muito sólida, levou o ponto de evolução, o 3º lugar da corrida e da classificação final (ótimo para quem chegou na sexta colocação do campeonato no dia da decisão). E na P4, o jovem Victor Silva fez sua melhor corrida na Copa BH, pilotou muito bem e deixou o seu recado na pista. Ronan Emediato, também envolvido no enrosco inicial, fechou o pódio. Muita discussão ainda após a corrida, mas tudo foi resolvido entre os envolvidos com cerveja até o sol raiar. Fica o aprendizado.

Nada do que aconteceu nessa corrida ou minhas reclamações ofuscam o título inédito de Anselmo Abijaude, o grande Ceceu Hulk Sírio. O título é merecido, o cara se dedica ao esporte, evoluiu muito em curto espaço de tempo, é um grande esportista e um grande sujeito. Em 10 corridas, Anselmo venceu três vezes, fez três poles e três melhores voltas, que é um ótimo aproveitamento num grid tão qualificado. Anselmo é o sétimo piloto diferente a conquistar a COPA BH.

Além de Ceceu, o top5 final ficou com “Bicalho Neves” como vice-campeão, Júlio “Dartagnan” Gervásio na terceira colocação, Kojak “DeathStroke” Malaguti na quarta e Adalberto “Senna” Diniz fechando os premiados.

Nestas dez corridas, foram seis vencedores diferentes: Ceceu Hulk (3), Bicalho Neves (2), Léo Tumulto (2), Kojak, Adalberto Senna e Mancini Jiraya. Nas poles tivemos a mesma distribuição, ou seja, seis pilotos: Ceceu Hulk (3), Bicalho Neves (2), Léo Tumulto (2), Júlio Dartagnan, Maurim e Ronan Emediato. Já no quesito “melhor volta”, sete pilotos foram beneficiados pelo ponto extra: Ceceu Hulk (3), Mancini Jiraya, Adalberto Senna, Kojak, Léo Tumulto, Scopim, Bicalho Neves e Alan. E para fechar o balanço, o famoso “ponto de evolução” beneficiou 12 pilotos ao longo do campeonato. Antes do Jads perguntar, são dois a mais do que o número de provas em virtude dos empates. Para mim, esses números provam o equilíbrio da competição e o êxito do regulamento.

No campeonato de equipes, a PEREBAS TEAM RACING, que na Copa BH é composta pelo grande campeão Ceceu Abijaude, pelo rei do Açaí e meteorologista Jads (ou Majudson) e pelo figura rara Hélio Pedrolli, levou o caneco. Aliás, Jadson Lenhador, é bicampeão por equipes.

Finalizando amigos, em nome da comissão gostaria de agradecer aos pilotos que compareceram num ano tão complicado, agradecer também a parceria com a comissão na conferência de lastros e análises de vídeos, e acima de tudo, afirmar que contamos com o retorno de vocês para a edição 2021. A COPA BH cresce a cada ano, graças aos pilotos que a compõem! Que venha 2021!

OBS : Bora correr na “KFC – Kart Flash Cup” galera! O novo campeonato irmão da Copa BH! Para detalhes, procure o Kojak !

E como diria Kal-El : “para o alto e avante!!”

@kojakmalaguti (Instagram) 

Quem gosta de serie e cinema, segue lá : @cinekojak  (Instagram)

@copabhkart (Instagram) @kojakRogerio (twitter)

Canal youtube : Rogerio KojakBH